domingo, 26 de março de 2017

Aula Sete - 13.3.2017



     Na aula de hoje, Tivemos uma revisão da aula passada. 


 
  Tomando como base o filme Janela da alma, de João Jardim e Walter Carvalho, dissertamos a respeito da relação roteiro e imagem.



     O filme girava em torno da tensão do Objetivo X  Subjetivo, e como nossa aula é de leitura e produção de textos, veio a nós a pergunta:

O que é ler?
  

     Numa visão objetiva, ler é decodificar, é decifrar códigos. Porém numa visão subjetiva, ler é o que desencadeia: conjunto de valores, sentimentos, imaginações e emoções que um texto explicita.  

     Concordo com a professora Andrea, quando ela diz que "nós não fomos educados a enxergar de forma subjetiva" e que "devemos enxergar realidades diferentes". Acredito que foi devido a isso que o filme me causou um certo estranhamento, pois estou acostumado a enxergar apenas o óbvio.


     Segundo a professora para uma boa análise de um texto, é de fundamental importância enxergarmos  contexto. Um texto é sempre uma resposta a outro posicionamento e existe um jeito singular para se responder a um conjunto de valor.


     Em se tratando da relação da fusão imagem/texto, devemos considerar que esses modos possuem aptidões particulares que se integram, pois uma boa imagem é aquela que tem um contexto.


                                              - Esse sou eu hoje ao ler um livro... He he!




domingo, 12 de março de 2017

Aula Seis - 06.3.2017



     A aula de hoje foi no auditório e tava um calor infernal. Os ares-condicionados até estavam ligados, mas não estavam dando conta do recado.

     Assistimos ao documentário Janela da Alma, que tinha como temática: o que é visão?
     No documentário várias pessoas com diferentes graus de deficiência visual, falam como se veem, como veem os outros e como percebem o mundo.
     Vimos diversas abordagens, dos mais variados pontos de vista, onde pude entender que nossa visão de mundo independe da nossa visão ocular.

     Eu queria destacar um dos casos do vídeo, que foi o relato de uma mulher que tinha "estrabismo". Ela falou que se via pelos olhos da mãe e achava que sua mãe ficava muito triste por ela. Porém, depois que ela fez sua cirurgia, viu que quase ninguém notou e ficou bastante frustrada, acredito que porque deixou de fazer várias coisas na vida por vergonha de seu problema.
     Nós seres humanos temos mesmo dessas coisas né? Por vezes deixamos de fazer algo (cantar, sorrir etc.) devido nos importarmos com o que os outros vão pensar.

     Ao término do vídeo a professora foi logo às provocações.  Queria saber a relação do roteiro com as imagens, fotos, movimentos, canções.
     Foi aí que eu percebi que tenho uma visão critica bastante cega (mais cega que o povo do vídeo), pois, mesmo que eu me deslumbre com as imagens, cores e movimentos do vídeo, é muito difícil pra mim, perceber a mensagem principal e as referências que querem passar.
     A professora falou que conseguiremos ler/escrever melhor, a medida que formos nos relacionando com outras linguagens, quando trabalharmos com imagens de maneira mais consciente. Aí poderemos ter uma aptidão melhor dessa relação texto e imagem.
     Eu espero que sim. Tomara que com a prática, possamos chegar a beirar a perfeição.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Aula Cinco - 20.2.2017


     A aula de hoje foi um pouco diferente(ao menos pra mim)... Vou explicar o porquê.


     Eu havia passado boa parte do fim de semana, lendo o livro que eu iria apresentar na “roda de conversa” dessa aula. Porém, quando abri a minha mochila na sala de aula, notei que o dito cujo lá não se encontrava. O problema, é que eu não havia anotado o trecho que eu iria ler e devido a isso, ficaria incompleta a apresentação. 
      Aí já viu né? Minha concentração na aula foi por água abaixo. Fiquei nervoso e me perguntando o que fazer para reverter essa situação.
     Mais calma essa historia teve um final feliz (eu acho). Graças ao bendito Whatsapp, consegui falar com um amigo, que se compadecendo de minha situação veio até a Ufal me buscar de moto, e como eu moro pertinho, consegui sair à francesa, ir até em casa e pegar o meu livro.

     Bom, depois de todo esse drama, vamos à aula que é o que realmente importa aqui né?

     A professora iniciou a aula, mais uma vez, fazendo um passeio por nossos blogs.
     Olha vou te contar viu! Após ver cada texto ali exibido, posso afirmar que estou rodeado de pessoas muito talentosas. Alguns se fazem de “bobinho”, mas o que vi, foram  textos de alto nível; desde os aparentemente mais simples até os de linguagem mais rebuscada.
     A professora falou que “todos temos talento para escrever, o que nos falta mesmo é a prática”. Falou também que ”nós estamos nos descobrindo leitores e escritores” e que “cada atividade feita, nos leva a nos posicionarmos como formadores de ideias”. Creio eu que esse seja um dos objetivos desse blog: trabalharmos nossa capacidade de colocar no papel boa parte do que conseguimos absolver de nossas aulas; mesmo que nossa linha de pensamento passe um pouco distante do que nos foi apresentado.
     Ora, se interdiscursividade é formular em um texto ideias, de forma que nosso leitor possa entender e formular suas próprias ideias. Então estamos todos de fato no caminho certo.

     Um item também foi abordado na nossa aula, foi o da Narrativa digital. Como em uma aula futura teremos que apresentar uma narrativa nesse formato, abordamos alguns tópicos de como deve ser esse texto.
     A professora apresentou vários vídeos de diferentes temas, e encaixando esse conteúdo no contexto da interdiscursividade, foi interessante ver nesses vídeos como seus autores conseguem passar claramente suas ideias, sem nem mesmo utilizar-se necessariamente da oralidade ou de palavras.

     No fim da aula tivemos a nossa Roda de Conversa. Dessa vez ninguém faltou. Aleluia! Como eu havia postado no diário anterior, hoje eu também iria entrar na roda.
     Três colegas apresentaram seus livros antes de mim, o que complicou bastante a minha situação.
     Eu já estava bem nervoso devido à situação que relatei aqui no inicio, aí eles sentam lá e nem parece que tem um montão de gente na frente deles. Falaram com tanta segurança e tranquilidade que eu fiquei ainda mais inseguro.
     Apresentei o livro Banguê, um romance do José Lins do Rêgo. Aos trancos e barrancos até que foi saindo alguma coisa e até poderia ter saído mais, porém, o nervosismo não deixou, acho que ainda gaguejei.
     O "Zé Lins" com certeza não me perdoaria por ter apresentado de maneira tão pobre, esta sua obra tão graciosa.
     Eu poderia ter falado que o autor descrevia cuidadosamente cada detalhe do ambiente que rodeava seu personagem. Detalhes esses, que em nosso cotidiano por diversas vezes, deixamos passar despercebido. 

Raramente, paramos para admirar o desabrochar de uma flor, a beleza do cair da noite, ou a grandeza do raiar do dia, porém não é por não notarmos que isso vai deixar de acontecer.

     Essas coisas ele fazia questão de detalhar.
     Eu poderia também, ter tentado descrever com mais precisão, o que foi que fez o letrado Dr. Carlos, ter se encantado pela doce e humilde Maria Alice.
      Carlos não se apaixonou por Maria Alice apenas por ser jovem e bela. Sua magia estava em sua simplicidade, sua inteligência e sua força. E foi isso que deu um novo fôlego de vida ao nobre e ao mesmo tempo pobre Dr. Carlos.
     Bom, eu não vou ficar me martirizando aqui, pois estou começando agora. E se na aula não falei quase nada, aqui, acho que já falei até demais.

     Espero apenas que em minhas poucas palavras (da aula, aqui foram muitas), tenha conseguido transmitir aos meus colegas, um pouco da maravilhosa experiência que foi ler esse livro.