sexta-feira, 3 de março de 2017

Aula Cinco - 20.2.2017


     A aula de hoje foi um pouco diferente(ao menos pra mim)... Vou explicar o porquê.


     Eu havia passado boa parte do fim de semana, lendo o livro que eu iria apresentar na “roda de conversa” dessa aula. Porém, quando abri a minha mochila na sala de aula, notei que o dito cujo lá não se encontrava. O problema, é que eu não havia anotado o trecho que eu iria ler e devido a isso, ficaria incompleta a apresentação. 
      Aí já viu né? Minha concentração na aula foi por água abaixo. Fiquei nervoso e me perguntando o que fazer para reverter essa situação.
     Mais calma essa historia teve um final feliz (eu acho). Graças ao bendito Whatsapp, consegui falar com um amigo, que se compadecendo de minha situação veio até a Ufal me buscar de moto, e como eu moro pertinho, consegui sair à francesa, ir até em casa e pegar o meu livro.

     Bom, depois de todo esse drama, vamos à aula que é o que realmente importa aqui né?

     A professora iniciou a aula, mais uma vez, fazendo um passeio por nossos blogs.
     Olha vou te contar viu! Após ver cada texto ali exibido, posso afirmar que estou rodeado de pessoas muito talentosas. Alguns se fazem de “bobinho”, mas o que vi, foram  textos de alto nível; desde os aparentemente mais simples até os de linguagem mais rebuscada.
     A professora falou que “todos temos talento para escrever, o que nos falta mesmo é a prática”. Falou também que ”nós estamos nos descobrindo leitores e escritores” e que “cada atividade feita, nos leva a nos posicionarmos como formadores de ideias”. Creio eu que esse seja um dos objetivos desse blog: trabalharmos nossa capacidade de colocar no papel boa parte do que conseguimos absolver de nossas aulas; mesmo que nossa linha de pensamento passe um pouco distante do que nos foi apresentado.
     Ora, se interdiscursividade é formular em um texto ideias, de forma que nosso leitor possa entender e formular suas próprias ideias. Então estamos todos de fato no caminho certo.

     Um item também foi abordado na nossa aula, foi o da Narrativa digital. Como em uma aula futura teremos que apresentar uma narrativa nesse formato, abordamos alguns tópicos de como deve ser esse texto.
     A professora apresentou vários vídeos de diferentes temas, e encaixando esse conteúdo no contexto da interdiscursividade, foi interessante ver nesses vídeos como seus autores conseguem passar claramente suas ideias, sem nem mesmo utilizar-se necessariamente da oralidade ou de palavras.

     No fim da aula tivemos a nossa Roda de Conversa. Dessa vez ninguém faltou. Aleluia! Como eu havia postado no diário anterior, hoje eu também iria entrar na roda.
     Três colegas apresentaram seus livros antes de mim, o que complicou bastante a minha situação.
     Eu já estava bem nervoso devido à situação que relatei aqui no inicio, aí eles sentam lá e nem parece que tem um montão de gente na frente deles. Falaram com tanta segurança e tranquilidade que eu fiquei ainda mais inseguro.
     Apresentei o livro Banguê, um romance do José Lins do Rêgo. Aos trancos e barrancos até que foi saindo alguma coisa e até poderia ter saído mais, porém, o nervosismo não deixou, acho que ainda gaguejei.
     O "Zé Lins" com certeza não me perdoaria por ter apresentado de maneira tão pobre, esta sua obra tão graciosa.
     Eu poderia ter falado que o autor descrevia cuidadosamente cada detalhe do ambiente que rodeava seu personagem. Detalhes esses, que em nosso cotidiano por diversas vezes, deixamos passar despercebido. 

Raramente, paramos para admirar o desabrochar de uma flor, a beleza do cair da noite, ou a grandeza do raiar do dia, porém não é por não notarmos que isso vai deixar de acontecer.

     Essas coisas ele fazia questão de detalhar.
     Eu poderia também, ter tentado descrever com mais precisão, o que foi que fez o letrado Dr. Carlos, ter se encantado pela doce e humilde Maria Alice.
      Carlos não se apaixonou por Maria Alice apenas por ser jovem e bela. Sua magia estava em sua simplicidade, sua inteligência e sua força. E foi isso que deu um novo fôlego de vida ao nobre e ao mesmo tempo pobre Dr. Carlos.
     Bom, eu não vou ficar me martirizando aqui, pois estou começando agora. E se na aula não falei quase nada, aqui, acho que já falei até demais.

     Espero apenas que em minhas poucas palavras (da aula, aqui foram muitas), tenha conseguido transmitir aos meus colegas, um pouco da maravilhosa experiência que foi ler esse livro.




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